Thursday, February 28, 2008

Conan

Brincadeira com caneta Bic, preciso fazer iso mais vezes...

Abraço a todos!

Monday, February 25, 2008

Mais Zumbi


Essa história de desenhar Zumbis é muito divertida, esse é meu truta Otávio Albuquerque. Tradutor de HQs, livros, filmes e tudo mais. Trabalhamos juntos na Fabrica de quadrinhos e em algumas madrugadas que passamos fazendo storyboards ele não ficava muito diferente da imagem acima... hahahahahahaha.
Grande abraço meu amigo!!

Wednesday, February 20, 2008

Mais TNT


O Tema desse mês do site Teima no Tema é zumbis, nós tínhamos que pegar alguém e transformar num zumbi. Eu escolhi meu amigo e eterno professor Marcelo Campos.

Ficou bem engraçado...hehehe


Quem quiser conferir os outros trabalhos é só clicar no link aí do lado.


Abração!!

Thursday, February 07, 2008

Texto para variar

Quando iniciei esse blog, minha intenção como podem ver pelo nome, era colocar um pouco de tudo. Desenhos, fotos, textos e reflexões. Infelizmente não tenho tido muito tempo livre para escrever, então vou postar de vez em quando alguns textos que eu gosto e me fazem pensar na vida e tudo mais. Espero que vcs gostem!

A Morte Devagar Martha Medeiros

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Sobre o(a) autor(a):Martha Medeiros nasceu em Porto Alegre em 1961. Formada em Publicidade. Escreveu livros de poesias e de crônicas, seu mais recente lançamento é o livro de ficção: Divã. Martha é cronista do jornal Zero Hora.